SOCIEDADE ATIVA E VIVA

PRESS WORKERS

Tudo começõu…

Ultimamente, uma questão complicada tem pairado na minha cabeça, e embora pareça difícil tentarei transmiti-la -não sem limitações- e assim talvez, juntos, possamos entender quando eles nos paralisaram, quando nos mataram.

Há algum tempo dirijo um carro semi-eletrônico bastante moderno, então um dia certas falhas me obrigaram a levá-lo ao mecânico para uma revisão detalhada, temendo o pior (porque sou um tanto conservador, pois prefiro carros mais antigos), o A solução acabou sendo simples, trocou-se uma peça -o que chamam de sensor eletrônico-, o operário cobrava pelo trabalho, além do valor da peça, e o carro saía funcionando.
Algum tempo depois, as falhas reapareceram, mas quando me encontrei em outra cidade um mecânico diferente teve que atender a emergência, fiquei uma surpresa desagradável, descobrimos que a origem do problema era a mesma parte que o “mecânico de cabeceira” disse ter mudado, em seus olhos a visão estava desbotada e danificada, não era nova. A indignação e o desamparo que senti quando fui enganado por alguém em quem coloquei toda a minha confiança é indescritível, para cuidar de uma coisa boa que custou muito dinheiro com trabalho, poupança e esforço, e que também é muito necessária para família e mobilidade pessoal.
Sabe-se que há décadas – rapidamente desde a Crise de 29 – o mundo que conhecemos não só foi reificado, como disse MARIO VARGAS LLOSA, mas também rentabilizou cada uma das coisas que nos rodeiam, a ponto de Pagam-nos por criança, pagamos para ter milhares de “amigos”, cobram-nos para nos ensinar, para nos dar saúde, para nos divertirmos e até para comunicarmos, entre tantas outras coisas que não preciso detalhar porque cada um os conhece. Agora, como você entende o nível de agressividade e violência de alguns em depreciar, desqualificar e denegrir aqueles que pensam e vivem de forma diferente e se recusam a ser “objetificados” ou “comercializados”.
Até pouco tempo atrás estávamos escandalizados com a violência no esporte, o racismo e os crimes contra as mulheres, mas agora não nos escandalizamos de todo o que é assediado nas redes, ou pior, é incentivado por lideranças que nem eu Nem tu os escolhes e das organizações supranacionais, a sinalização policial desenfreada de quem se recusa a ser e a fazer o que a maioria faz e diz, como se ser diferente não tivesse sido o estado original de nenhuma civilização. Não é que, protegidos pela ideia do medo, estão tentando nos vender algo que não precisamos comprar, uma educação que não queremos, uma saúde que não precisamos ou uma segurança que fazemos não pedir, só porque essas são COISAS que dão LUCRO a quem não dá Nós somos a maioria, aquele que a democracia tanto respeita e considera?
Como vimos ao longo da história, já sabemos como comunidades que tentaram aplicar ideologias de monopólio, que tentaram impor comportamentos generalizantes baseados em um único dogma ou crença como verdade, acabam em ataques, guerras mundiais e massacres humanos, porque é sinônimo de intolerância e arrogância humana iguais e impõe aos diversos seres vivos únicos e irrepetíveis mais padronizações do que àqueles que já nos sujeitam há muito tempo.
No que diz respeito aos meios de comunicação, persiste a discussão e o incógnito permanente se alguns são jornalistas independentes, são militantes de uma ideologia ou talvez sejam apenas mercenários, que em troca do vil dinheiro delineiam dia a dia o que comunicam e que é o que chamam de reportagem, como se os demais temas de interesse geral pudessem ficar invisíveis e, como num passe de mágica, desapareceriam para seus empreendedores financeiros.
Eu sinto que na atualidade alguns atores, como a mídia –tradicional e moderna, entendem de canais de TV, jornais e redes-, e até mesmo “influenciadores digitais”, estão fazendo o mesmo que o “mecânico chefe”, e por um tempo – Não sei se cinco, dez ou vinte anos – nossos filhos ou netos vão descobrir a verdade do que nos contaram de forma enganosa e nos informam mal, ou pior, o que nos escondem e nos negam contar nos subinformando, conforme explicado por GIOVANNI SARTORI. Além disso, não vejo o mesmo interesse e dedicação em buscar a verdade por trás dos verdadeiros índices de suicídio, do consumo crescente de drogas – leves ou duras -, depressão, angústia e estresse em que vive grande parte da sociedade, pois Pessoas continuam morrendo. , e se não for, eles se matam por futebol, religião ou política.
Nos vários estudos que realizei, aprendi que a menção de uma determinada palavra lida pelos algoritmos da rede global e a cada menção gera uma quantia de dinheiro por derivação de palavra-chave; Isso vem de termos que há um ano não eram pronunciados e hoje fazem parte da rotina da maioria das mídias e redes sociais, pelas dezenas ou até centenas de menções diárias. Esto me trae a colación un lejano recuerdo de mi experiencia en un medio, cuando en la filmación de un lugar surgía el anuncio publicitario de una empresa, se nos indicaba deformarlo o borrarlo porque el mismo no pagaba publicidad y no se le iba a dar difusión De forma gratuita; ao contrário do censu, não quero nem imaginar quantos rios de dólares correm por trás de cada meio, dólares que não chegam aos usuários ou consumidores da mídia, só para citar os grandes negócios da indústria farmacêutica, que hoje nos pintam como altruístas, atenciosos e altruístas, que querem apenas cuidar de nossas vidas, mas se recusam a assinar um termo de responsabilidade legal.

Do exposto, só posso concluir que se está a impor uma lógica PESIMIST, que não é nova, que já a vivemos quando as poupanças dos bancos escaparam às mãos dos abutres banqueiros, quando roubaram multibancos todos os dias, ou quando nossas qualificações nos testes de educação internacional eram lamentáveis; Querem que acreditemos que estamos falidos, que não há outra alternativa, que estamos perdidos e que, como dizia o jornalista JORGE TRAVERSO, “assim é o mundo, amigos”. Não sei quanto a você, mas me recuso a aceitar esse pessimismo, me recuso a adotar certos comportamentos como naturais, a me submeter a certas práticas porque “é o que há valor”, e o que vamos fazer se houver nenhum outro.

A rebelião de poucos foi o que deu origem à descoberta de novos mundos, a convicção das ideias defendidas por outros foi o que forjou a pátria e a coragem quotidiana da minha família foi o que me ensinou que as coisas que se entendem como erradas são. não aceitos de forma submissa, mas são alterados para VIVER com paz pessoal e LIBERDADE.

Richar Enry Ferreira

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Produtor e documentalista, investigador, escritor, jornalista e amigo da natureza.

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