50 ANOS APÓS O INÍCIO DE UM DESASTRE AMBIENTAL.

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Ele permaneceu lá intocado pelo homem, até que afundou
com 222 toneladas de produtos químicos

No próximo dia 13 de abril, comemora-se os 50 anos do encalhe do navio “Taquarí” na Pedra Preta, no grupo das Ilhas Torres, em frente ao Cabo Polonio, em Rocha, carregado com 222 Ton. de várias substâncias químicas, do Texas a Buenos Aires, e até hoje muito mais se desconhece do que se sabe, mas seu destaque não se limita ao dia do evento, que apesar de não causar perda de vidas. a história de uma região da América do Sul por suas supostas consequências ambientais posteriores.
 
Durante décadas, os nossos mares foram utilizados como lixão ou como depósito industrial, o que infelizmente não nos surpreende, é aí que este facto e as evidências recolhidas a este respeito ganham relevância, análises e questionamentos, de forma direta e única. responsabilidade da carga do “Taquarí”, no que diz respeito à crise sanitária e ambiental provocada a partir daquela terça-feira, 13 de abril de 1978, em grande parte da Rocha, ao longo de todo o litoral do Rio Grande do Sul e provavelmente até São Paulo.
Os habitantes da zona costeira apresentavam fortes doenças pulmonares e respiratórias, pelas quais grande parte da fauna marinha, como milhares de crustáceos, milhares de peixes e até dezenas de animais de grande porte, apareceram mortos na costa, até mesmo animais domésticos morreram ” gás forte “vindo do mar, que não pode ser descartado, pode até ter causado a morte de algum morador da região costeira, mas que os governos da época chamaram de” maré vermelha “, um episódio natural sem responsabilidades para ninguém.
A 44 y 51 años de dos eventos trágicos
Muitas dessas questões estão sendo investigadas e tratadas com a maior seriedade e rigor, em livro a ser publicado em breve, para todos os leitores ávidos por histórias de naufrágios, mas também para os interessados ​​em estudar o meio marinho da região, para que esse documentário São conhecidas evidências e artigos de imprensa da época que revelam elementos que até hoje foram esquecidos ou permaneceram desconhecidos.

Dentre alguns aspectos, detalha-se: quais eram as características técnicas do navio “Taquarí”, de bandeira brasileira, acusado de poluir fatalmente as águas oceânicas, que se movia especificamente em seus armazéns, já que um navio moderno para a época com equipamentos informatizados poderia colidir e permanecer listado em frente a um farol por sete anos à vista de todos, como a tripulação de quarenta e três homens conseguiu ser resgatada sem ferimentos, o que a tripulação declarou quanto ao motivo do acidente, qual foi o destino do Comandante e sua tripulação, quais ações a seguradora adotou, quais medidas a Marinha Nacional adotou diante do referido acontecimento e que passos seguiram as relações diplomáticas para resgatar o navio e sua carga, bem como quais impactos as ditaduras da época tiveram sobre o continente e quanto As multinacionais, em expansão na região, influenciaram o tratamento do navio e de sua carga.
 

Como sociedade precisamos rever esses episódios e chegar o mais perto possível da verdade, devemos nos interessar em saber o que e como os acontecimentos ocorreram, a fim de evitar que tais desastres ecológicos, ambientais e humanos se repitam, cuidando de nossos mares, mas também das nossas vidas e das gerações futuras.

Que a memória seja nosso sinal de alerta para a inconsciência de alguns, o absurdo de outros e a falta de interesse de muitos outros.

Richar Enry Ferreira

Webinario en YOUTUBE: “A 50 AÑOS DEL INICIO DE UN DESASTRE AMBIENTAL” 

Canal 8 de Rocha: https://www.youtube.com/watch?v=VfUQwEhJrsI
Entrevista RADIAL: https://anchor.fm/richar-enry-ferreira/episodes/Entrevista-DIFUSORA-ROCHENSE-evs9de

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Produtor e documentalista, investigador, escritor, jornalista e amigo da natureza.

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