O n\u00famero daqueles que \nperdem a vida devido ou como consequ\u00eancia do v\u00edrus, \ncomo a quantidade de pessoas<\/h2>\n
que entram na zona de vulnerabilidade social.<\/h2>\n
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Nestes dias temos acompanhado momento a momento, como se fosse um campeonato mundial de futebol, figuras isoladas, n\u00fameros e conceitos que nada representam no universo global, feitos de causas de morte com motivos previs\u00edveis para que nada fa\u00e7am. evitar.<\/div>\n
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Por que paramos de falar de AIDS, por que paramos de falar de uso problem\u00e1tico de drogas, por que ningu\u00e9m mais fala de homic\u00eddios, que continuam acontecendo – principalmente de funcion\u00e1rios da seguran\u00e7a p\u00fablica (entre 6 e 8 mortes por ano), e \u00edndice que n\u00e3o pode ser revertido e que corresponde \u00e0 realidade da regi\u00e3o (entre 0,17 e 0,22 por 100.000 habitantes) – nem de todos os danos \u00e0s v\u00edtimas que os crimes deixam?<\/div>\n
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Pior ainda: ainda n\u00e3o resolvemos o problema dos suic\u00eddios crescentes, n\u00fameros desfocados por interesses pol\u00edticos, que n\u00e3o mostram clareza, muito menos veracidade, para podermos adotar medidas que revertam tal flagelo (falsos positivos e falsos negativos), que ataca silenciosamente pessoas de todos os estratos sociais, configura\u00e7\u00f5es familiares ou faixa et\u00e1ria.<\/div>\n
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Al\u00e9m do mais, nenhum m\u00e9dico nos diz quantas pessoas perdem a vida por neglig\u00eancia, nenhum membro do governo nos diz quantas pessoas morreram de v\u00edrus em hospitais devido a hospitaliza\u00e7\u00e3o ou simples consulta em um centro de sa\u00fade, muito menos encontrar algum meio relatar quantas pessoas necessitam de atendimento psiqui\u00e1trico devido ao estresse, ang\u00fastia e depress\u00e3o que todo o cen\u00e1rio atual provoca.<\/div>\n
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Parece que as doen\u00e7as no mundo, esses infort\u00fanios ou m\u00e1s not\u00edcias t\u00eam \u201cuma moda\u201d, uma tend\u00eancia determinada por outros interesses muitas vezes distantes da sa\u00fade ou do bem-estar da popula\u00e7\u00e3o; \u00c9 o caso, que antes da not\u00edcia de que a Fran\u00e7a iria libertar a popula\u00e7\u00e3o para voltar \u00e0 normalidade, a recomenda\u00e7\u00e3o da OMS era “eles deveriam investir mais na sa\u00fade”, enquanto por outro lado avisa que isso n\u00e3o vai doer mais.<\/div>\n
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Ent\u00e3o \u00e9 aqui que somos desafiados a parar – e n\u00e3o porque a inten\u00e7\u00e3o \u00e9 negar a exist\u00eancia da Covid, ou porque conspira\u00e7\u00f5es farmac\u00eauticas e empres\u00e1rios de laborat\u00f3rios s\u00e3o procurados – parar, pensar e nos perguntar: isso \u00e9 tudo que vejo? Como eles me dizem ? Quanto depende de mim para reduzir as infec\u00e7\u00f5es e quanto depende do interesse de outras pessoas em aumentar a quantidade de exames para elevar o \u00edndice?<\/div>\n
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Devo me preocupar em evitar a inter-rela\u00e7\u00e3o social para prevenir o cont\u00e1gio e assim reduzir a probabilidade de comorbidade, ou a certeza do emprego ap\u00f3s a \u201cquarentena\u201d de 14 dias, meses de seguro-desemprego e empresas que fecham por falta de viabilidade, \u00e9 mais preocupante?<\/div>\n
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Parece n\u00e3o haver resposta, s\u00f3 muitas d\u00favidas e o convite para continuar se cuidando, minimizando as possibilidades de cont\u00e1gio e de viver sem medo, porque se uma coisa enfraquece o povo \u00e9 o medo – basta lembrar o Cid, naquela hist\u00f3ria \u00e9pica segundo a qual O cavaleiro derrotou as hostes do rei mouro B\u00facar que atacaram Val\u00eancia, depois de sua morte, amarrado \u00e0 sela de seu cavalo-.<\/div>\n<\/div>\n