{"id":186,"date":"2021-03-18T13:36:00","date_gmt":"2021-03-18T16:36:00","guid":{"rendered":"https:\/\/artimagestudios.com\/?p=186"},"modified":"2022-01-29T11:39:28","modified_gmt":"2022-01-29T14:39:28","slug":"sociedade-ativa-viva","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/artimagestudios.com\/sociedade-ativa-viva\/","title":{"rendered":"SOCIEDADE ATIVA E VIVA"},"content":{"rendered":"
Tudo come\u00e7\u00f5u…<\/h2>\n
Ultimamente, uma quest\u00e3o complicada tem pairado na minha cabe\u00e7a, e embora pare\u00e7a dif\u00edcil tentarei transmiti-la -n\u00e3o sem limita\u00e7\u00f5es- e assim talvez, juntos, possamos entender quando eles nos paralisaram, quando nos mataram.<\/p>\n
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H\u00e1 algum tempo dirijo um carro semi-eletr\u00f4nico bastante moderno, ent\u00e3o um dia certas falhas me obrigaram a lev\u00e1-lo ao mec\u00e2nico para uma revis\u00e3o detalhada, temendo o pior (porque sou um tanto conservador, pois prefiro carros mais antigos), o A solu\u00e7\u00e3o acabou sendo simples, trocou-se uma pe\u00e7a -o que chamam de sensor eletr\u00f4nico-, o oper\u00e1rio cobrava pelo trabalho, al\u00e9m do valor da pe\u00e7a, e o carro sa\u00eda funcionando.<\/div>\n
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Algum tempo depois, as falhas reapareceram, mas quando me encontrei em outra cidade um mec\u00e2nico diferente teve que atender a emerg\u00eancia, fiquei uma surpresa desagrad\u00e1vel, descobrimos que a origem do problema era a mesma parte que o “mec\u00e2nico de cabeceira” disse ter mudado, em seus olhos a vis\u00e3o estava desbotada e danificada, n\u00e3o era nova. A indigna\u00e7\u00e3o e o desamparo que senti quando fui enganado por algu\u00e9m em quem coloquei toda a minha confian\u00e7a \u00e9 indescrit\u00edvel, para cuidar de uma coisa boa que custou muito dinheiro com trabalho, poupan\u00e7a e esfor\u00e7o, e que tamb\u00e9m \u00e9 muito necess\u00e1ria para fam\u00edlia e mobilidade pessoal.<\/div>\n
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Sabe-se que h\u00e1 d\u00e9cadas – rapidamente desde a Crise de 29 – o mundo que conhecemos n\u00e3o s\u00f3 foi reificado, como disse MARIO VARGAS LLOSA, mas tamb\u00e9m rentabilizou cada uma das coisas que nos rodeiam, a ponto de Pagam-nos por crian\u00e7a, pagamos para ter milhares de \u201camigos\u201d, cobram-nos para nos ensinar, para nos dar sa\u00fade, para nos divertirmos e at\u00e9 para comunicarmos, entre tantas outras coisas que n\u00e3o preciso detalhar porque cada um os conhece. Agora, como voc\u00ea entende o n\u00edvel de agressividade e viol\u00eancia de alguns em depreciar, desqualificar e denegrir aqueles que pensam e vivem de forma diferente e se recusam a ser “objetificados” ou “comercializados”.<\/div>\n
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At\u00e9 pouco tempo atr\u00e1s est\u00e1vamos escandalizados com a viol\u00eancia no esporte, o racismo e os crimes contra as mulheres, mas agora n\u00e3o nos escandalizamos de todo o que \u00e9 assediado nas redes, ou pior, \u00e9 incentivado por lideran\u00e7as que nem eu Nem tu os escolhes e das organiza\u00e7\u00f5es supranacionais, a sinaliza\u00e7\u00e3o policial desenfreada de quem se recusa a ser e a fazer o que a maioria faz e diz, como se ser diferente n\u00e3o tivesse sido o estado original de nenhuma civiliza\u00e7\u00e3o. N\u00e3o \u00e9 que, protegidos pela ideia do medo, est\u00e3o tentando nos vender algo que n\u00e3o precisamos comprar, uma educa\u00e7\u00e3o que n\u00e3o queremos, uma sa\u00fade que n\u00e3o precisamos ou uma seguran\u00e7a que fazemos n\u00e3o pedir, s\u00f3 porque essas s\u00e3o COISAS que d\u00e3o LUCRO a quem n\u00e3o d\u00e1 N\u00f3s somos a maioria, aquele que a democracia tanto respeita e considera?<\/div>\n
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Como vimos ao longo da hist\u00f3ria, j\u00e1 sabemos como comunidades que tentaram aplicar ideologias de monop\u00f3lio, que tentaram impor comportamentos generalizantes baseados em um \u00fanico dogma ou cren\u00e7a como verdade, acabam em ataques, guerras mundiais e massacres humanos, porque \u00e9 sin\u00f4nimo de intoler\u00e2ncia e arrog\u00e2ncia humana iguais e imp\u00f5e aos diversos seres vivos \u00fanicos e irrepet\u00edveis mais padroniza\u00e7\u00f5es do que \u00e0queles que j\u00e1 nos sujeitam h\u00e1 muito tempo.<\/div>\n
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No que diz respeito aos meios de comunica\u00e7\u00e3o, persiste a discuss\u00e3o e o inc\u00f3gnito permanente se alguns s\u00e3o jornalistas independentes, s\u00e3o militantes de uma ideologia ou talvez sejam apenas mercen\u00e1rios, que em troca do vil dinheiro delineiam dia a dia o que comunicam e que \u00e9 o que chamam de reportagem, como se os demais temas de interesse geral pudessem ficar invis\u00edveis e, como num passe de m\u00e1gica, desapareceriam para seus empreendedores financeiros.<\/div>\n
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Eu sinto que na atualidade alguns atores, como a m\u00eddia \u2013tradicional e moderna, entendem de canais de TV, jornais e redes-, e at\u00e9 mesmo \u201cinfluenciadores digitais\u201d, est\u00e3o fazendo o mesmo que o \u201cmec\u00e2nico chefe\u201d, e por um tempo – N\u00e3o sei se cinco, dez ou vinte anos – nossos filhos ou netos v\u00e3o descobrir a verdade do que nos contaram de forma enganosa e nos informam mal, ou pior, o que nos escondem e nos negam contar nos subinformando, conforme explicado por GIOVANNI SARTORI. Al\u00e9m disso, n\u00e3o vejo o mesmo interesse e dedica\u00e7\u00e3o em buscar a verdade por tr\u00e1s dos verdadeiros \u00edndices de suic\u00eddio, do consumo crescente de drogas – leves ou duras -, depress\u00e3o, ang\u00fastia e estresse em que vive grande parte da sociedade, pois Pessoas continuam morrendo. , e se n\u00e3o for, eles se matam por futebol, religi\u00e3o ou pol\u00edtica.<\/div>\n
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Nos v\u00e1rios estudos que realizei, aprendi que a men\u00e7\u00e3o de uma determinada palavra lida pelos algoritmos da rede global e a cada men\u00e7\u00e3o gera uma quantia de dinheiro por deriva\u00e7\u00e3o de palavra-chave; Isso vem de termos que h\u00e1 um ano n\u00e3o eram pronunciados e hoje fazem parte da rotina da maioria das m\u00eddias e redes sociais, pelas dezenas ou at\u00e9 centenas de men\u00e7\u00f5es di\u00e1rias. Esto me trae a colaci\u00f3n un lejano recuerdo de mi experiencia en un medio, cuando en la filmaci\u00f3n de un lugar surg\u00eda el anuncio publicitario de una empresa, se nos indicaba deformarlo o borrarlo porque el mismo no pagaba publicidad y no se le iba a dar difusi\u00f3n De forma gratuita; ao contr\u00e1rio do censu, n\u00e3o quero nem imaginar quantos rios de d\u00f3lares correm por tr\u00e1s de cada meio, d\u00f3lares que n\u00e3o chegam aos usu\u00e1rios ou consumidores da m\u00eddia, s\u00f3 para citar os grandes neg\u00f3cios da ind\u00fastria farmac\u00eautica, que hoje nos pintam como altru\u00edstas, atenciosos e altru\u00edstas, que querem apenas cuidar de nossas vidas, mas se recusam a assinar um termo de responsabilidade legal.<\/div>\n
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Do exposto, s\u00f3 posso concluir que se est\u00e1 a impor uma l\u00f3gica PESIMIST, que n\u00e3o \u00e9 nova, que j\u00e1 a vivemos quando as poupan\u00e7as dos bancos escaparam \u00e0s m\u00e3os dos abutres banqueiros, quando roubaram multibancos todos os dias, ou quando nossas qualifica\u00e7\u00f5es nos testes de educa\u00e7\u00e3o internacional eram lament\u00e1veis; Querem que acreditemos que estamos falidos, que n\u00e3o h\u00e1 outra alternativa, que estamos perdidos e que, como dizia o jornalista JORGE TRAVERSO, \u201cassim \u00e9 o mundo, amigos\u201d. N\u00e3o sei quanto a voc\u00ea, mas me recuso a aceitar esse pessimismo, me recuso a adotar certos comportamentos como naturais, a me submeter a certas pr\u00e1ticas porque “\u00e9 o que h\u00e1 valor”, e o que vamos fazer se houver nenhum outro.<\/p>\n
A rebeli\u00e3o de poucos foi o que deu origem \u00e0 descoberta de novos mundos, a convic\u00e7\u00e3o das ideias defendidas por outros foi o que forjou a p\u00e1tria e a coragem quotidiana da minha fam\u00edlia foi o que me ensinou que as coisas que se entendem como erradas s\u00e3o. n\u00e3o aceitos de forma submissa, mas s\u00e3o alterados para VIVER com paz pessoal e LIBERDADE.<\/p>\n<\/div>\n