Saindo do infantilismo e assumindo <\/span><\/h2>\n

o lugar que corresponde a cada um<\/span><\/h2>\n

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Em sintonia com o tratamento arbitr\u00e1rio e a designa\u00e7\u00e3o infantil ou eufem\u00edstica da realidade que o governo argentino tem para com algumas quest\u00f5es – j\u00e1 que \u201ca desgra\u00e7a dos\u201c esquerdistas \u201d\u00e9 que n\u00e3o observaram a pr\u00f3pria ess\u00eancia do\u201c momento atual \u201d1 – ent\u00e3o delicada e cara para os cidad\u00e3os, pode-se dizer que ao mesmo tempo em que popularizou o DESPO e a ASPO2, manteve uma postura de Direitos Repressivos (RE.DE.), ao inv\u00e9s de construir governan\u00e7a e transformar a situa\u00e7\u00e3o da seguran\u00e7a p\u00fablica em um ponto forte da democratiza\u00e7\u00e3o do Estado, sendo Juridicamente mais Humanista (JU.HUM.).<\/p>\n

D\u00e9cadas de ostracismo e nega\u00e7\u00e3o legal de reconhecimento levaram a Argentina a um estado de corrup\u00e7\u00e3o, abuso e abandono de suas for\u00e7as de seguran\u00e7a, como \u00e9 pouco visto na regi\u00e3o, por\u00e9m, tudo isso poderia ter sido evitado h\u00e1 muito tempo, simplesmente com um atitude aberta e democr\u00e1tica, a mesma que lhe permitiu superar os momentos mais dif\u00edceis e indesej\u00e1veis \u200b\u200bda d\u00e9cada de 1980, simplesmente pelo reconhecimento da qualidade humana da Pol\u00edcia, por algum mecanismo legal ou simplesmente por reconhec\u00ea-la perante o Supremo Tribunal de Justi\u00e7a da Naci\u00f3n3, o Estado poderia ter evitado o atual caos institucional que vive.<\/p>\n

<\/a>N\u00e3o h\u00e1 d\u00favida de que o Estado e as Prov\u00edncias t\u00eam o poder de regular o direito de organiza\u00e7\u00e3o e reivindica\u00e7\u00e3o, que os trabalhadores da \u00e1rea de seguran\u00e7a p\u00fablica t\u00eam, apenas porque s\u00e3o pessoas4, mas, como Esteban Arriada, T\u00e9cnico Superior disse em Seguran\u00e7a P\u00fablica e Secret\u00e1rio-Geral do Movimento Policial Democr\u00e1tico, durante o webinar do Grupo Am\u00e9rica Segura5, realizado na \u00faltima quarta-feira, 21 de julho, onde explicou: \u201co pior desta pandemia \u00e9 que veio denunciar as injusti\u00e7as que os policiais vivem; Sem os equipamentos necess\u00e1rios e sem os meios adequados para o atendimento, mas agora tamb\u00e9m sem a prote\u00e7\u00e3o do isolamento e dos cuidados t\u00edpicos desta pandemia, nem mesmo a Pol\u00edcia deixou de trabalhar ou intervir nos abusos […] institucionais, alguns governantes atribuem eles apenas aos uniformizados, mas esses uniformizados agiam sob as ordens e diretrizes dos governos estaduais e da Justi\u00e7a \u201d.<\/p>\n

Por outro lado, acrescenta que, \u201cinfelizmente as institui\u00e7\u00f5es que pretendem representar os direitos dos trabalhadores da seguran\u00e7a p\u00fablica n\u00e3o s\u00e3o ouvidas, pelo contr\u00e1rio, somos ignorados, com absoluta trai\u00e7\u00e3o, e n\u00e3o nos \u00e9 permitido construir um di\u00e1logo, entre aqueles de n\u00f3s que pensam no exerc\u00edcio de direitos da responsabilidade dos trabalhadores e aqueles que devem zelar pelo cumprimento do mandato pol\u00edtico; ent\u00e3o, isso permite que as ordens abusivas dos patr\u00f5es sejam executadas pelos trabalhadores, mas depois quem paga as consequ\u00eancias s\u00e3o apenas os trabalhadores. Assim, ficam \u00e0 vista e ningu\u00e9m se encarrega da ordem que foi emitida, … sempre, os pratos quebrados das m\u00e1s decis\u00f5es e da m\u00e1 pol\u00edtica, s\u00e3o pagos pelos trabalhadores \u201d.<\/p>\n

As pr\u00f3ximas inst\u00e2ncias eleitorais t\u00eam, para uma sociedade assustada, desanimada e desmoralizada6, mas principalmente para os trabalhadores da seguran\u00e7a p\u00fablica, a virtude de gerar um horizonte de expectativa e uma luz de esperan\u00e7a, t\u00e3o necess\u00e1ria quanto imprescind\u00edvel, para continuar vivendo, crescendo e prosperando , sonhando com um dia melhor depois; onde os policiais podem denunciar a corrup\u00e7\u00e3o, fazer parte dos tribunais disciplinares e, assim, junto aos governos, construir ambientes de trabalho mais dignos, gerando transforma\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias e pactuando sal\u00e1rios justos, que permitam a todas as pessoas ter o servi\u00e7o de seguran\u00e7a que merece7, deixando de ser servido \u201cCom o que sobra do poder\u201d, porque n\u00e3o tem que pagar a seguran\u00e7a privada ou porque o pessoal da pol\u00edcia \u00e9 insuficiente.<\/p>\n

O segredo \u00e9 n\u00e3o perder a esperan\u00e7a e saber que sempre se pode ser melhor, s\u00f3 depende da vontade do soberano ser sens\u00edvel a uma realidade que n\u00e3o est\u00e1 cotada na bolsa mas que \u00e9 t\u00e3o ou mais valiosa para a constru\u00e7\u00e3o da democracia, Di\u00e1logo nacional e respeito pelos direitos humanos de todos os bons argentinos, que diariamente arriscam sua integridade f\u00edsica e suas pr\u00f3prias vidas para salvaguardar a paz social.<\/p>\n<\/div>\n

Richar Enry Ferreira<\/span><\/span><\/div>\n

\u00a0<\/span><\/div>\n

1 –\u00a0V. I. Lenin Acerca del infantilismo “izquierdista” y del esp\u00edritu peque\u00f1oburgu\u00e9s<\/a><\/span><\/div>\n

2 –\u00a0El ASPO y el DISPO, para la gilada<\/a><\/span><\/div>\n

3 – Por la sindicalizaci\u00f3n de los uniformados argentinos…<\/a><\/span><\/div>\n

4 –\u00a0Art. 8\u00b0 de la Constituci\u00f3n de la Naci\u00f3n.<\/a><\/span><\/div>\n

5 – “Restricciones de derechos en el contexto de la pandemia”<\/a><\/span><\/div>\n

6 – La pol\u00edtica y la desesperanza aprendida<\/a><\/span><\/div>\n

7 – No es el descontento es la desafecci\u00f3n<\/a><\/span><\/div>\n

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Saindo do infantilismo e assumindo o lugar que corresponde a cada um Em sintonia com o tratamento arbitr\u00e1rio e a designa\u00e7\u00e3o infantil ou eufem\u00edstica da realidade que o governo argentino tem para com algumas quest\u00f5es – j\u00e1 que \u201ca desgra\u00e7a dos\u201c esquerdistas \u201d\u00e9 que n\u00e3o observaram a pr\u00f3pria ess\u00eancia do\u201c momento atual \u201d1 – ent\u00e3o […]<\/p>\n

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